Bioatividade dos óleos essenciais

O processo científico é caracterizado por mudança e progressão. Refletindo sobre os protocolos de saúde padrão que foram usados ​​ao longo da história, é fácil entender o significado da evolução contínua do pensamento. Basta pensar que houve um tempo na história em que era comum usar sanguessugas e mercúrio como práticas de assistência médica. Como os tempos mudaram! À medida que a pesquisa científica continua a se expandir, desenvolvemos uma melhor compreensão da saúde e bem-estar humano.
 
Houve um tremendo progresso no entendimento das interações biológicas dos óleos essenciais. Os óleos foram submetidos a um amplo estudo em ambientes de pesquisa clínica e experimental, o que nos proporcionou uma maior compreensão de sua relevância para a saúde do que nunca.
 

Os óleos essenciais são únicos

Os óleos essenciais são fisiologicamente ativos, o que significa que eles influenciam diretamente o corpo. Características estruturais únicas dos óleos essenciais permitem que eles sejam ativos na superfície das células e dentro das células.
 
Cada célula é envolvida em uma barreira protetora chamada membrana que serve para manter a célula como um sistema fechado, separado do ambiente externo. Embutidos na membrana estão receptores de superfície que servem como uma linha de comunicação entre a célula individual e o resto do corpo. Quando a substância adequada se liga a esses receptores, inicia uma cascata de alterações químicas no lado interno da membrana celular, desencadeando modificações na função da célula. A interação com esses receptores de fácil acesso é uma maneira de os óleos essenciais se comunicarem com as células e impactarem a atividade celular.
 
A membrana celular tem um papel duplo crucial de impedir a entrada de invasores indesejados enquanto ainda é permeável. Fontes de energia e outras substâncias importantes devem entrar enquanto os resíduos devem ser removidos. A maioria das substâncias não pode penetrar na membrana celular; portanto, vários mecanismos de transporte especializados (cofatores, vesículas de transporte etc.) são empregados para permitir que as substâncias necessárias se desloquem para a célula de maneira controlada e bem regulada.
 
Substâncias com certas propriedades estruturais podem atravessar diretamente a membrana e mover-se para a célula sem serem limitadas pelas máquinas de transporte da célula em um processo conhecido como difusão passiva. Oxigênio, dióxido de carbono, álcool, algumas drogas, anestésicos e óleos essenciais são algumas das poucas substâncias capazes de se mover dessa maneira. Duas características dos óleos essenciais lhes permitem difundir passivamente:
 

Solubilidade lipídica

Tamanho molecular pequeno

A membrana celular é composta de lipídios. Como os óleos essenciais são pequenos e solúveis em lipídios, eles não têm problema em atravessar a membrana.
 
A natureza lipossolúvel dos óleos essenciais oferece funções independentes e acessibilidade às células. Os óleos essenciais têm a capacidade de influenciar as células, mesmo quando há comprometimento fisiológico, como em épocas de má nutrição ou ameaças ambientais. Se uma célula fica comprometida por qualquer motivo, depende de sistemas e funções adicionais dentro do corpo para recuperar a função ideal. Por exemplo, uma célula comprometida pode perder a capacidade de passar eficientemente substâncias através de sua membrana e, por sua vez, ter dificuldade em conseguir o que precisa para se manter. Freqüentemente, isso se torna um problema cíclico - a célula não pode se reparar sem a troca adequada de nutrientes, mas não pode obter os nutrientes adequados porque os mecanismos de transporte de membrana são abaixo do ideal. Veja o problema? Como os óleos essenciais não dependem dos mecanismos de transporte celular para entrar na célula, eles podem facilmente atravessar a membrana celular e proporcionar benefícios diretamente à célula.
 
Os óleos essenciais também podem influenciar o cérebro, passando do sangue para o cérebro. A barreira hematoencefálica é a barreira tecidual mais segura do corpo. É altamente seletivo para proteger os tecidos frágeis do sistema nervoso central. Essa barreira permite apenas a passagem de certos compostos que são cruciais para a função cerebral (glicose, alguns aminoácidos, etc.). Novas pesquisas demonstraram que certos constituintes do sesquiterpeno encontrados nos óleos essenciais podem atravessar diretamente a barreira hematoencefálica devido ao seu pequeno tamanho molecular. Embora os sesquiterpenos tenham sido particularmente estudados, é razoável supor que outros compostos de óleo essencial, especialmente os monoterpenos, estruturalmente menores que os sesquiterpenos, também possam penetrar na barreira hematoencefálica.
 
Os efeitos dos óleos essenciais são abrangentes, independentemente do método de aplicação. Tal influência biológica poderosa não seria possível se os compostos de óleo essencial não fossem lipossolúveis e não tivessem um tamanho molecular pequeno. Essas propriedades estruturais únicas conferem aos óleos essenciais uma poderosa influência biológica em todo o corpo.

Para saber mais e como adquirir esse e muitos outros óleos com 25% de desconto - entre em contato comigo nesse link
Aromas da fisio - TELEGRAM 

Adquira os melhores livros com os melhores descontos e na comodidade da sua casa AQUI

Equipamentos e acessórios para começar na aromaterapia AQUI

Cursos - AQUI